A querida Barcarena completar hoje em
30/12/2012, 69 anos da sua Emancipação Política preparei essa publicação para
este Blogger para homenagear os seus Munícipes com alguns acontecimentos.
E quero dês já agradecer os amigos que colaboram em forma de apoio cultural com
essa publicação: Renato Ogawa, Eugênia Janis Chagas Teles, Vereadores Ariy
Santos, Lúcia Nascimento, Laura Amélia, Luiz Leão, Luiz Tavares, Junior Ogawa,
Iberê Gomes Miranda, Paulo Sergio Matos Alcântara, Rudilene Nazaré Magno Lima,
Thiago Rodrigues, o Empresário Magnata Spies e o Ex-vice prefeito de
Barcarena Waldir Rodrigues.
Os fatos históricos da
sua formação, os aspecto de beleza, das suas Praias, Ilhas, Igarapés, as Ações
Administrativas e Políticas e outros acontecimentos no caso a Cabanagem
ocorrido em 1835 a 1840, onde o ilustre filho
da terra João Batista Gonçalves Campos (nascido em 1782, (Cônego, jornalista e
advogado.) e falecido antes do movimento eclodir em
31/121834, entre outros ficarão para as próximas publicações.
Estão aguçou somente um
pouco nas lembranças principalmente dos Barcarenenses natos, relembrando alguns
fatos que aconteceram antes de 1983, quando Barcarena era uma pacata cidade e a
energia elétrica era gerada pelos motores da Celpa de Barcarena: “dizem que quando se quer sonhar qualquer barulho
transformam-se em melodias” E esses motores em funcionamento construíram muitas
melodias formando vários sonhos. Naqueles tempos os amantes das noites tinham
hora marcada para ficarem na iluminação “alguns”.
Alguns Fatos:
Conta-se que uma
jovem perdeu um lado do sapato ao correr para sua casa: porque ela tinha que
chegar antes dos motores serem desligados e com medo de ser presa pelo temível
Capitão Miranda na verdade, nessa época existia um toque de recolher e se alguém
fosse flagrado depois que a Luz apaga-se era preso, segundo a ordem do Capitão
Miranda.
Não quero ligar esse
fato da jovem que perdeu o sapato ao conto do escritor francês Charles Perrault
que escreveu “A Cinderela” mais a historia daqui, houve até anuncio na
publicidade local, por parte do pai da jovem, com recompensa a quem achasse o
sapato, não com promessa de casamento, tudo porque o sapato perdido era da mãe
da jovem e o sapato tinha custado uma nota preta.
Outro fato que liga
esses acontecimentos com a chega da Celpa na época do Prefeito Claudomiro
Miranda (1967ª1970) no advento da televisão, somente duas TVs poderiam ser
vistas em Barcarena, uma na casa do Marião e outra na casa do Fernandão e os
apreciadores tinham que disputar às vezes na tapa os melhores lugares para
assistirem o Telecatch Montilla (TV Globo - 1967 a 1969), luta livre com grandes ídolos; Ted Box Marinho,
Verdugo entre outros.
Agora vocês imaginam
como muitos queriam ensaiar suas habilidades aprendidas na teoria pelas imagens
da televisão, e haja a intervenção do Capitão Miranda nos imitadores do Telecatch.
Com a chegada do
Linhão de Tucuruí; em 1983, os motores que por muitos anos foram ligados
e desligados nas horas certas, pelo operador Senhor Elialdo Almeida, silenciaram para alguns, as noites não foram mais as mesmas.
Outro caso folclore que
me contaram: Na época do Prefeito José Pinheiro Rodrigues (1977ª1982), uma
disputa de clássico numa tarde de Domingo, no campo que hoje e a Praça
José Pinheiro Rodrigues entre Fluminense e Bom Sucesso; o jogo estava 0x0,
quando surgiu uma penalidade máxima em favor do Fluminense e o adversário não
queria que fosse efetuada a cobrança, quando surgiu dentro do campo a
autoridade do Município o respeitado Cazuzão, e pediu para cobrar, sem ser
contestado, afinal ele era o Prefeito de Barcarena. Falam as maus línguas, que
foi por esse fato que colocaram o nome do saudoso José Pinheiro na Praça.
Contribuição do Senhor Edir Nazaré Magno.
Contribuição do Senhor Edir Nazaré Magno.
·
Edir Nazaré Magno Ari, algumas pequenas retificações: O operador da Celpa
chamava-se: Elialdo Almeida; O Genaro foi Vereador de 1989 a 1992; e na época
da baleia residia no furo Arrozal, foz do rio Murucupi. O padre era: Antônio
Beneth, por sinal já falecido; No caso do prefeito Cazuza: O primeiro pênalti
batido foi defendido pelo goleiro do Bonsucesso, mas era um torneio entre times
de Barcarena e Abaetetuba, se o Fluminense não ganha o Venus de Abaetetuba se
classificava, como goleiro não voltasse para defender pois já havia feito a
defesa, o Cazuzão (que Deus o guarde) mandou bater sem goleiro. O Raimundo
(Barbudo) foi o autor do gol, sem goleiro. O camarada aqui (Edir) foi
presidente da Câmara de 1985 a 1986. Esse mandato foi de 6 anos (1983 a 1988).
Abraços.31 de dezembro de 2012 às 15:33 · Curtir (desfazer) · 1
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Antes de entrar no
episódio da baleia quero contar o drama que vivia o Pároco Antonio Beneth,
vigário também na época da historia da baleia os “meninos” faziam tormentos
quando jogavam bola, dentro do Salão Paroquial e o Padre tinha que dar cartão
vermelho, por não ser permitido jogos de bola no salão, excerto os jogos
tradicionais de bingos em dias festivos. E os “meninos” hoje senhores, (em
citar nomes) se divertiam com a ação de fugir e de voltar repetir quando não
tinha a presença do Padre.
A história da coitada
baleia.
O episódio da
baleia começa quando o Senhor Genaro Apollaro com descendência Italiana,
pescava com amigos em seu barco no furo do Arozal e nada tinha conseguido para
uma tradicional farta mesa que compartilhava com sua numerosa família, quando
derepente, já na quase noite avistou algo estranho na superfície do rio.
Temeroso por não saber
o que era, e as contradições que seus amigos de pescaria afirmavam a dizerem,
hora era uma cobra grande baseado nas lendas Amazônicas, ou mesmo um submarinho
Russo por na época vivíamos uma guerra fria (que terminou em 1989, com a queda do muro de Berlim,
ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas,
ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos
e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
URSS).
Genaro não pensou duas
vezes retornou a Barcarena e convocou vários amigos fazendo uma grande
expedição para defender a Cidade do possível invasor. E La descobriram que era
uma baleia, mais a guerra estava declarada (digo a captura) E foi uma batalha
para captura o animal, com armas artesanais, arpões entre outras, e entre
mortos e feridos, só sobrou para a coitada baleia, que na verdade só queria
conhecer Barcarena, (ficção).
A
chegada da baleia Barcarena viveu uma verdadeira festa, gente de todas as
partes dos 1.315 Kilomentos da sua extensão territorial vieram ver
a baleia de oito metros que se perdeu de
sua rota no mar e foi parar em águas doces, no dia de Domingo de 04 de Agosto de
1974. Depois do laudo afirmando que sua carne poderia ser degustada, foi feito
uma grande fila para receber um pouco da carne da saudosa baleia. Entre as
muitas pessoas encontrava-se o Mestre Vieira que levou a sua parte, e ao
degustar veio à inspiração de compor uma Letra para memorizar a história da
Baleia e que fez grande sucesso.
Por outro lado Genaro Apollaro que já era conhecido por ser um exímio
profissional e muito requisitado por proprietários de embarcações no concerto
de hélice e outros serviços, foi candidato a Vereador no Pleito de 1988, e
exercendo o Mandato de 1989ª1992, como Vereador Constituinte, deixando a sua
contribuição para a história Política de Barcarena. Finalizo essa parte
agradecendo ao Daniel Apollaro por contribui enviando recortes que foi de
fundamental importância para formatar essa redação. E
dizer que o respeito e a amizade permanecer. o meu muito obrigado a
família Apollaro. (Ari SSoares Comunicações).
É o que eu tenho para o momento espero
ter contribui resgatado um pouco da história de Barcarena, sabemos que sua
história é muito grande, e muitas páginas precisam ser contadas.
Em especial quero
deixar a minha homenagem póstuma a quatro Ilustres Cidadãos que na passagem de
suas vidas e por seus cargos, souberam oferecer a minha pessoa, voto de
confiança, respeito e admiração pelo meu trabalho, quer como fotógrafo ou
comunicador, essas pessoas foram um divisor de água na minha vida.
Laurival Campos Cunha
José Maria Góes Rodrigues
Mario César dos Santos Bandão
Alírio Ceza Magno
Laurival Campos
Cunha no exercício do seu 3° mandato, surgiu uma corrente separatista, mais ele
não se intimidou e junto com os Munícipes tremulou a bandeira de
Barcarena, usando o “Tema Quem Ama não
Separa!”. E o Projeto foi arquivado pela Assembléia
Legislativa do Estado do Para. Os demais tiveram suas participações, quanto na
Politica, no Desporto e
Empresarial. Eles se foram mais
jamais esquecerei suas amizades; vão estar sempre nas minhas lembranças e tenho
a certeza que muitos Munícipes haverão de comungar comigo pelo que
representaram para o Município.
O braço do Ari SSoares
Comunicações.
Abaixo
estão os nomes dos Prefeitos, Vice-Prefeito e Presidente de Câmara que deixaram
a suas contribuições com o Município de Barcarena.
1946ª
1950 Raimundo Alves da Costa.
1951ª
1954 Frederico Duarte de Vasconcelos
1955ª
1958 Miguel Fernandes da Costa Junior
1959ª
1962 Raimundo Alves da Costa
1963ª
1966 Laurival Campos Cunha
1967ª
1970 Claudomiro Correia de Miranda
1971ª
1972 Oscar da Silva Costa
1973ª
1976 Hamilton Reis de Souza
1977ª
1982 José Pinheiro Rodrigues
1983ª
1988 Laurival Campos Cunha
1989ª
1992 Wandick Gutierrez
1993ª
1996 Laurival Campos Cunha
1997ª
2000 Wandick Gutierrez
2001ª
2004 Laurival Magno Cunha
2005ª
2008 Laurival Magno Cunha
2009ª
2012 João Carlos dos Santos Dias
Vice - Prefeitos no
Período Constitucional do Município de Barcarena.
1946ª
1950 José de Sales Manito
1951ª
1954 Tomé de Morais Serrão
1955ª
1958 Abelardo da Silva
1959ª
1962 Oscar da Silva costa
1963ª
1966 José Pinheiro Rodrigues
1967ª
1970 José Pinheiro Rodrigues
1971ª
1972 Sebastião Brasilino de Oliveira
1973ª
1976 Antonio Morais Furtado
1977ª
1982 Antonio Clarindo Magno Junior
1983ª
1988 Wandick Gutierrez
1989ª
1992 João Carlos dos Santos Dias
1993ª
1996 João Bosco Magno
1997ª
2000 Borgônio Cassiano do Nascimento Neto
2001ª
2004 Waldir Góes Rodrigues
2005ª
2008 Waldir Góes Rodrigues
2009ª
2012 José Renato Ogawa Rodrigues
Nesta transição
Política de Período Constitucional de Barcarena somente até nos nossos dias
quatro vices, chegaram ao cargo de Titular. O terceiro por dois mandatos
intercalados
Oscar da Silva Costa
1971ª 1972
José Pinheiro
Rodrigues 1977ª 1982
Wandick Gutierrez
1989ª 1992
Wandick Gutierrez
1997ª 2000.
João Carlos dos Santos
Dias.
Presidentes
da Câmara Municipal de Barcarena
1946 / 1950. FREDERICO
DUARTE VASCONCELOS
1951 / 1954. JOSÉ
ESTEVAM DA SILVA MANITO
1955 / 1958. JOÃO GAYA
DAMASCENO
1959 / 1962. OSCAR DA
SILVA COSTA
1963 / 1966. JOSÉ DO
AMARAL FURTADO
1967 / 1970. JOSÉ
PINHEIRO RODRIGUES
1871 / 1972. ANTONIO
CLARINDO MAGNO JUNIOR
1973 / 1976. ANTONIO
MORAES FURTADO
1977 / 1978. MARCOS
MARTINS MAGNO
1979 / 1980. ANTONIO
DIAS DOS ANJOS
1981 / 1982 OLIMPIO
FERREIRA DAMASCENO FILHO
1983 / 1984. MANOEL
SOUZA DA SILVA
1985 / 1966. EDIR
NAZARÉ MAGNO
1987 / 1988. MANOEL
SOUZA SILVA
1989 / 1990. DILO
RIBEIRO DA POSSA
1991 / 1992. DENILSON
DIAS ALVES
1993 / 1994. WALDIR
GÓES RODRIGUES
1995 / 1996. JOSÉ
MARIA GÓES RODRIGUES
1997 / 1998. JOSÉ
MONTEIRO DOS SANTOS
1999 / 2000. ANTONIO
BOTELHO DA SILVA
2001 / 2002. MARIO
CÉSAR DOS BRANDÃO
2003 / 2004. LUIZ DA
COSTA LEÃO
2005 / 2005. JOSÉ
RENATO OGAWA RODRIGUES
2006 / 2006. JOSÉ
RENATO OGAWA RODRIGUES
2007 /. ALÍRIO CEZA
MAGNO (faleceu em 13/08/2007)
2007/2007. José
Américo Contente Magno Junior.
2008/
31/12/2008 José Américo Contente Magno Junior.
2009/31/12/2009 Luiz
do Socorro Tavares
2010/31/12/2010 José
Américo Contente Magno Junior.
2011/31/12/2011 Luiz
da Costa Leão
2012/ Luiz
da Costa Leão
Colaboradores da
Publicação.
Renato Ogawa, Eugênia
Janis Chagas Teles, Vereadores Ariy Santos, Lúcia Nascimento, Laura Amélia,
Luiz Leão, Luiz Tavares, Junior Ogawa, Iberê Gomes Miranda, Paulo Sergio
Matos Alcântara, Rudilene Nazaré Magno Lima, Thiago Rodrigues, o
Empresário Magnata Spies e o Ex-vice Prefeito de Barcarena Waldir
Rodrigues.
O meu muito Obrigado!
fotos da calda e da repartição da carne da baleia
enviada por Daniel Apollaro
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